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sábado, 1 de dezembro de 2007
Auto-ionização da Água
A Hemodiálise
O que é a hemodiálise?
A hemodiálise é um procedimento que filtra o sangue. Através da hemodiálise são retiradas do sangue substâncias que quando em excesso trazem prejuízos ao corpo, como a ureia, potássio sódio e água.
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Como é feita a hemodiálise?
A hemodiálise é feita com a ajuda de um dialisador (capilar ou filtro). O dialisador é formado por um conjunto de pequenos tubos chamados "linhas". Durante a diálise, parte do sangue é retirado do corpo, passa através da linha num lado, onde o sangue é filtrado e retorna ao paciente pela linha do lado oposto. Actualmente tem havido um grande progresso em relação à segurança e a eficácia das máquinas de diálise, tornando o tratamento bastante seguro. Existem alarmes que indicam qualquer alteração que ocorra no sistema (detectores de bolhas, alteração de temperatura e do fluxo do sangue, etc).
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Quanto tempo dura a hemodiálise?
Em geral, a hemodiálise é feita três vezes por semana, com duração de quatro horas cada sessão. Podem existir variações neste tempo de acordo com o tamanho e a idade do paciente, assim como numa mulher grávida. Adultos de grande porte podem necessitar de um tempo maior. Actualmente, é possível medir a quantidade de diálise e pode mudar-se essa quantidade, aumentado ou diminuindo o tempo de diálise, o número de sessões semanais, o fluxo de sangue ou o tamanho do dialisador.
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Quem determina a duração da hemodiálise?
O médico é quem determina a quantidade de hemodiálise que o paciente precisa de acordo com o estado de actividade do corpo, da alimentação e ingestão de líquidos. O objectivo do tratamento é que o paciente se sinta bem, bem nutrido, livre de inchaços, com a pressão controlada e com os exames de sangue mostrando quantidade aceitável de potássio, ureia, etc.
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Como é retirado o sangue do corpo?
A hemodiálise é feita por um tubo (cateter) que é colocado numa veia grossa que é o acesso vascular para hemodiálise. É o que permite a retirada e a devolução do sangue para a pessoa. O tipo mais frequente de acesso vascular é a fístula. Consiste numa ligação entre uma artéria e uma veia através de uma pequena cirurgia. Esta ligação permitirá a colocação de duas agulhas por onde o sangue sairá para o dialisador e depois será devolvido para ao doente.
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Quais são os cuidados com a fístula?
Para manter uma boa fístula: mantenha o braço da fístula bem limpo, lavando sempre com água e sabonete. Isto evita infecção que podem inutilizar a fístula. Qualquer sinal de inchaço ou vermelhidão deve ser comunicado imediatamente ao médico ou a enfermeira. Faça exercícios com a mão e o braço onde está localizada a fístula, isto faz com que os músculos do braço ajudem no fortalecimento da fístula. Evite carregar pesos ou dormir sobre o braço onde está a fístula, pois a pressão sobre ela pode interromper o fluxo de sangue.
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O que mais se deve fazer para cuidar da fístula?
Não permita as verificações de pressão arterial no braço onde está localizada a fístula, pois o fluxo de sangue pode ser interrompido. Não permita a retirada de sangue ou o uso de medicamentos nas veias do braço da fístula a não ser que seu médico autorize. Caso aconteçam manchas roxas após a utilização da fístula, use compressa de gelo, no dia em que isso ocorreu e água morna nos dias seguintes, conforme orientação médica e da enfermeira.
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Como prevenir complicações na fístula?
É sempre bom evitar que as punções para a hemodiálise sejam repetidas no mesmo local da fístula, para que não se formem cicatrizes que dificultem as próximas punções. Ter o hábito de palpar o seu pulso na região da fístula para sentir o fluxo de sangue a passar. Caso perceba que o fluxo está muito fraco, diferente do costume ou que parou completamente, procure auxílio médico imediatamente pois este é um sinal de mau funcionamento ou perda da fístula.
sábado, 17 de novembro de 2007
As Leveduras...
terça-feira, 13 de novembro de 2007
O pH e suas aplicações...
Definição de pH onde o operador p representa o simétrico do logaritmo de base 10 da concentração dos iões hidrogénio. Como se pode ver, o pH é dado por um número positivo. Se não o sinal menos a afectar o logaritmo, o pH seria um numero negativo devido aos valores normalmente muito pequenos de [H+]. Repare-se que o termo [H+] na equação acima apenas diz respeito à parte numérica da concentração do ião de hidrogénio, pois não se pode determinar o logaritmo em unidades. Assim, tal como a constante de equilíbrio, o pH de uma solução é uma quantidade adimensional. As soluções podem então ser consideradas ácidas ou básicas consoante o valor do seu pH:
- Solução Neutra : pH = 7
- Solução Básica: pH > 7
- Solução Acida: pH <>
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Medidores de pH

- Medidores electrónicos (pHmetros) Hoje em dia já existem vários aparelhos que permitem determinar o pH de uma determina solução, os chamados medidores electrónicos de pH ou pHmetros, que sao bastantes úteis e facilitam em muito o processo. O funcionamento básico de um pH consiste basicamente em um eléctrodo acopolado a um medidor de pH (minivoltímetro) com uma escala que converte a tensão em valores de pH de uma solução. A medição potenciométrica do pH requer um eléctrodo indicador e um eléctrodo de referência, cada eléctrodo constituindo uma meia-célula. A meia-célula que corresponde ao eléctrodo de referência gera uma voltagem constante e que não depende do pH. A meia-célula correspondendo ao eléctrodo indicador é constituída por um eléctrodo de vidro. A membrana deste eléctrodo, que tem geralmente a forma de um bolbo, é fabricada a partir de um vidro especial de composição rigorosamente controlada. Esse vidro apresenta uma propriedade singular que o distingue dos vidros comuns: o contacto com uma solução aquosa provoca uma modificação superficial da estrutura:
Resumidamente, tudo se passa como se a água da solução transformasse a camada externa do vidro, inicialmente dura e compactada, numa película hidratada do tipo gel. Essa camada gelatinosa extremamente fina permite a penetração dos iões H+ e, consequentemente, o aparecimento de uma voltagem (que irá ser medida pelo minivoltímetro), que é função linear do pH.
terça-feira, 30 de outubro de 2007
Termopar
Como Funciona ?
Em 1822, o físico Thomas Seebeck descobriu (acidentalmente) que a junção de dois metais gera uma tensão eléctrica que é função da temperatura. O funcionamento dos termopares é baseado neste fenómeno, que é conhecido como Efeito de Seebeck. Embora praticamente se possa construir um termopar com qualquer combinação de dois metais, utilizam-se apenas algumas combinações normalizadas, isto porque possuem tensões de saída previsíveis e suportam grandes gamas de temperaturas. Existem tabelas normalizadas que indicam a tensão produzida por cada tipo de termopar para todos os valores de temperatura que suporta, por exemplo, o termopar tipo K com uma temperatura de 300 ºc irá produzir 12,2 mV. Contudo, não basta ligar um volímetro ao termopar e registar o valor da tensão produzida, uma vez que ao ligarmos o voltímetro estamos a criar uma segunda (e indesejada) junção no termopar. Para se fazerem medições exactas devemos compensar este efeito, o que é feito recorrendo a uma técnica conhecida por compensação por junção fria. Caso se esteja a interrogar porque é que ligando um voltímetro a um termopar não se geram várias junções adicionais (ligações ao termopar, ligações ao aparelho de medida, ligações dentro do próprio aparelho, etc...), a resposta advém da lei conhecida como lei dos metais intermédios, que afirma que ao inserirmos um terceiro metal entre os dois metais de uma junção dum termopar, basta que as duas novas junções criadas com a inserção do terceiro metal estejam à mesma temperatura para que não se manifeste qualquer modificação na saída do termopar. Esta lei é também importante na própria construção das junções do termopar, uma vez que assim se garante que ao soldar os dois metais a solda não irá afectar a medição. Contudo, na prática as junções dos termopares podem ser construídas soldando os materiais ou por aperto dos mesmos. Todas as tabelas normalizadas dão os valores da tensão de saída do termopar considerando que a segunda junção do termopar (a junção fria) é mantida a exactamente zero graus Celsius. Antigamente isto conseguia-se conservando a junção em gelo fundente (daqui o termo compensação por junção fria). Contudo a manutenção do gelo nas condições necessárias não era fácil, logo optou-se por medir a temperatura da junção fria e compensar a diferença para os zero graus Celsius. Tipicamente a temperatura da junção fria é medida por um termístor de precisão. A leitura desta segunda temperatura, em conjunto com a leitura do valor da tensão do próprio termopar é utilizada para o cálculo da temperatura verificada na extremidade do termopar. Em aplicações menos exigentes, a compensaçao da junção fria é feita por um semicondutor sensor de temperatura, combinando o sinal do semicondutor com o do termopar. É importante a compreensão da compensação por junção fria; qualquer erro na medição da temperatura da junção fria irá ocasionar igualmente erros na medição da temperatura da extremidade do termopar.
Curiosidades:
Os termopares disponíveis no mercado têm os mais diversos formatos, desde os modelos com a junção a descoberto que têm baixo custo e proporcionam tempos de resposta rápidos, até aos modelos que estão incorporados em sondas. Está disponível uma grande variedade de sondas, adequadas para diferentes aplicações (industriais, científicas, investigação médica, etc...). Quando se procede à escolha de um termopar deve-se ponderar qual o mais adequado para a aplicação desejada, segundo as características de cada tipo de termopar, tais como a gama de temperaturas suportada, a exatidão e a confiabilidade das leituras, entre outras.
O que é o Soro Fisiológico e suas aplicações...
=> Soro fisiológico
é uma solução isotónica em relação aos líquidos corporais que contem 0,9%, em massa, de NaCl em água destilada, ou seja, cada 100mL da solução aquosa contém 0,9 gramas do sal. 100 mL de soro fisiológico contem 0,354 gramas de Na+ e 0,546 gramas de Cl-, com pH = 6,0.Aplicações:- Higienização nasal : para pacientes com resfriados, gripes ou com sintomas alérgicos;
- Limpeza de ferimentos;
- Limpeza de lentes de contato;
- Em preparados para microscopia.




